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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Os elevadores velhos que devem ser modernizados.


Li um artigo francês que refere que cerca de 100.000 pessoas ficam todos os anos presas nos elevadores da região da Ile-de-France.

Nessa região, que incluiu Paris, mais de 50% dos elevadores têm mais de 40 anos.

Podemos ver neste cenário os centros das nossas cidades de Lisboa e Porto.

O artigo centra-se no tema da aplicação das novas legislações de segurança que estão a ser aplicadas aos elevadores em França, e no pouco tempo que já resta para que todas as obras estejam concluidas.

Mas não é sobre esse assunto, que em Portugal não está tão na berra porque não há prazos para cumprir, que eu me lembrei de escrever.

Foram duas outras frases que me fizeram reflectir. A primeira avisa que o envelhecimento da população vai fazer com que exista mais dependência dos elevadores. E a segunda era que em média o custo de cada modernização está em média nos 20.000€.

O primeiro ponto é de uma evidência chocante, e reflete o mesmo cenário que se verifica também em Portugal.

O segundo ponto é a consequência dos proprietários dos elevadores deixarem a decisão da modernização para a última hora e perderem poder negocial com as empresas de elevadores.

20.000€ é mais do que aquilo que custa um elevador novo, e por isso há um pouco de aproveitamento das circunstâncias, mas também não estamos a falar em grandes margens de lucro porque a modernização de um elevador acarreta muitas horas de mão-de-obra qualificada.

De qualquer modo a melhor solução é sempre palnificar com tempo a modernização, estudar as alternativas que existem no mercado, e fazer a melhor opção técnica e financeira.

É isto que a HAPE faz, e é nisto que o podemos ajudar. Contacte-nos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Que componentes dos elevadores avariam com mais facilidade?


Um elevador tem, por norma, três tipos de avarias.

Quando o elevador é novo, e durante as primeiras centenas de manobras, podem ser detectadas paragens causadas por erros e deficiências de montagem. Para que estes casos não aconteçam é muito importante a escolha adequada da equipa que faz a montagem do elevador.

Numa segunda fase aparecem as avarias provocadas por falhas de fabrico e que se manifestam normalmente durante os primeiros dois anos de vida do equipamento.

Por fim surgem as avarias de desgaste dos componentes. Aparecem normalmente após os primeiros dois anos de idade do equipamento e duram toda a sua vida útil.

Há ainda um tipo de avarias mais raro que se verifica quando estamos a falar de elevadores de modelos muito novos e que apresentam anomalias relativas a erros de concepção dos componentes. Erros esses que depois de detectados costumam ser corrigidos pelo próprio fabricante.

Mas não referi quais são então os componentes com mais avarias. São por norma componentes eléctricos e electrónicos, especialmente associados às portas e ao comando do elevador.

São também vulgares as avarias provocadas por componentes que sofrem desgaste pela sua acção de mobilidade, como sejam os roletos das portas e as roçadeiras de cabina e contrapeso.

A grande maioria das avarias tem a sua origem em deficiência de manutenção, e quando faço esta afirmação não estou a acusar as empresas de manutenção desse facto. Muitas vezes as EMA sabem muito bem quando devem fazer a substituição de um componente, mas a pressão que têm do seu cliente é tão grande que preferem não fazer essa proposta.
 
Outra parte significativa das avarias tem origem na fraca qualidade dos componentes que são usados pelos fabricantes. Muitas vezes em prole da capacidade de manter os seus produtos concorrênciais os fabricantes optam por utilizar materiais mais baratos e falíveis.

Os grandes fabricantes de elevadores têm quase sempre equipamentos que nunca avariam. Possuem circuitos electrónicos alternativos, componentes mais resistentes e materiais mais nobres, do que aqueles que utilizam nos elevadores que nós utilizamos no nosso dia-a-dia.

Mas todos temos que perceber que quando estamos a falar de um elevador com 30 ou mais anos, que nunca foi modernizado e que continua a trabalhar em pleno todos os dias, as paragens que esse equipamento apresenta já não podem ser consideradas avarias. Há muito que a vida dessa máquina chegou ao fim, e o seu dono deve estranhar é as alturas em que ele ainda anda, não quando ele para. Parado é o seu estado natural…