As cabinas e os contrapesos dos elevadores são órgãos mecânicos que se deslocam verticalmente “agarrados” a guias. Para suavizar esse movimento e garantir o máximo conforto aos viajantes sem que existam níveis de ruído completamente insuportáveis, os fabricantes de elevadores criaram roçadeiras que facilitam o deslize de uma superfície sobre a outra.
Nos primórdios as roçadeiras eram feitas em materiais como a madeira e o feltro, e com a evolução passaram a ser predominantemente em nylon.
Em elevadores de alta performance, especialmente nos mais rápidos, os fabricantes instalam roçadeiras de rodas (que atacam ao mesmo tempo os lados e o topo da guia), que permitem viagens muito mais suaves mesmo que a instalação das guias não esteja completamente perfeita.
Qualquer um destes tipos de roçadeiras sofre um enorme desgaste por atrito, e para minimizar esse efeito existem uns “copos” de lubrificação automática no topo de cada guia, e que vão libertando óleo que vai sendo espalhado ao longo da guia.
Mesmo lubrificadas as roçadeiras têm uma vida útil relativamente curta, e se não forem substituídas com regularidade a viagem torna-se incómoda.
No caso das roçadeiras de rodas o principal problema é “griparem” os rolamentos das rodas, o que faz com que estas vão ficando quadradas e que passem a ter um efeito inverso ao proporcionarem conforto.
O proprietário do elevador deve estar atento ao que lhe diz a sua EMA sobre o estado das roçadeiras, e ser sensível à sua substituição.
Mas se tiver dúvidas consulte a HAPE. De certeza que o vamos conseguir ajudar.
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