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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As portas dos elevadores de uso profissional e de alta performance.

Hoje resolvi escrever um pouco sobre os requisitos especiais das portas dos elevadores que têm usos industriais e de grande necessidade de fiabilidade.
Estou a falar de elevadores de hospitais, de elevadores de carga de centros comerciais, elevadores instalados em fábricas, estações de comboio ou metro, etc.
Em comum estes elevadores têm a grande utilização e o pouco cuidado a que muitas vezes estão sujeitos.
Então como devemos escolher uma porta de elevador que vai estar sujeita, muitas vezes, a mais de 500 movimentos por dia, sofre pancadas equivalentes a mais de 100 quilogramas-força (1000 N), sujeita a cargas elevadas nas suas soleiras, está instalado em zonas de pouca limpeza, e tem de ser fiável e estar preparada para durar 20 anos?
A resposta é só uma. Tem de ser uma porta de muita qualidade.
Há no mercado algumas empresas especializadas em fabrico de portas de elevadores que têm no seu catálogo portas deste tipo.
Quais são as suas características? Soleiras de aço em vez de alumínio e com apoios reforçados, calhas de guiamento com auto-limpeza e sistemas de ocultação automática quando a porta se abre, reforço da estrutura da porta capaz de aguentar pancadas de grande violência, operadores de abertura e fecho com motores de variação de frequência e de preferência sem recurso a correias, protecção contra fogo no top da exigência legal, detector de pressão para reabertura ajustável em valores próximos dos 50 N.
Claro que uma porta deste tipo tem um custo muito superior ao de uma porta normal, e por vezes é assustador para uma EMA ir entregar a um cliente um orçamento para modernizar um elevador que necessite de portas deste tipo.
Como nem todas as EMA usam material deste, pode acontecer que dois orçamentos tenham valores com 200% de diferença de um para o outro.
Ao dono do elevador compete entender o que realmente justifica tal investimento, e garanto que em muitos casos justifica mesmo.
É a diferença de um taxista achar que pode fazer o mesmo trabalho com um Mercedes ou com um Fiat 500. Poder pode, mas mão é mesmo a mesma coisa.
Se um dia tiver de fazer uma modernização e for confrontado com um cenário destes, vai ter dúvidas. É nesse dia que deve consultar a HAPE.

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