Algumas fabricantes de topo, com a OTIS na dianteira, lançaram no mercado há uns anos máquinas de tracção que substituíam os tradicionais cabos de aço por cintas de multi-filamentos de aço revestidas a “borracha”.
A ideia foi rapidamente desenvolvida por outras marcas e está neste momento implementada em grande parte da gama dos maiores fabricantes.
Acontece que a maior parte das pessoas que compra elevadores não percebeu as enormes vantagens que este sistema lhes trazia, e continuou a não valorizar convenientemente esta tecnologia no momento de decidir a aquisição do equipamento.
A primeira vantagem das cintas é que permitiu que a suspensão se passasse a fazer por baixo da cabina (as cintas envolvem a cabina em vez de a suspenderem por cima) em lugar da tradicional amarração dos cabos no tecto da mesma.
Um elevador OTIS com suspensão por baixo da cabina |
Isto faz com que deixe de ser necessária a estrutura de aço (que se chamava arcada) que envolvia a cabina e pela qual ela era suspensa nos cabos.
Desta maneira o peso da cabina diminuiu drasticamente, permitindo que também as máquinas pudessem diminuir de tamanho.
O resultado final para o dono do elevador é que possui um equipamento com um consumo energético 40% inferior a um elevador com as mesmas características mas de tecnologia tradicional.
Em casos de elevadores com muito movimento a poupança de energia pode equivaler, nos 15 anos de vida útil do aparelho, a 100% do seu custo.
E o curioso é que os elevadores com esta tecnologia não são mais caros do que os outros mais do que uns 15%.
Por isso é tão importante falar com um especialista quando se trata de comprar ou modernizar um elevador. Faça da HAPE o seu parceiro. Consulte-nos.