Algumas fabricantes de topo, com a OTIS na dianteira, lançaram no mercado há uns anos máquinas de tracção que substituíam os tradicionais cabos de aço por cintas de multi-filamentos de aço revestidas a “borracha”.
A ideia foi rapidamente desenvolvida por outras marcas e está neste momento implementada em grande parte da gama dos maiores fabricantes.
Acontece que a maior parte das pessoas que compra elevadores não percebeu as enormes vantagens que este sistema lhes trazia, e continuou a não valorizar convenientemente esta tecnologia no momento de decidir a aquisição do equipamento.
A primeira vantagem das cintas é que permitiu que a suspensão se passasse a fazer por baixo da cabina (as cintas envolvem a cabina em vez de a suspenderem por cima) em lugar da tradicional amarração dos cabos no tecto da mesma.
Um elevador OTIS com suspensão por baixo da cabina |
Isto faz com que deixe de ser necessária a estrutura de aço (que se chamava arcada) que envolvia a cabina e pela qual ela era suspensa nos cabos.
Desta maneira o peso da cabina diminuiu drasticamente, permitindo que também as máquinas pudessem diminuir de tamanho.
O resultado final para o dono do elevador é que possui um equipamento com um consumo energético 40% inferior a um elevador com as mesmas características mas de tecnologia tradicional.
Em casos de elevadores com muito movimento a poupança de energia pode equivaler, nos 15 anos de vida útil do aparelho, a 100% do seu custo.
E o curioso é que os elevadores com esta tecnologia não são mais caros do que os outros mais do que uns 15%.
Por isso é tão importante falar com um especialista quando se trata de comprar ou modernizar um elevador. Faça da HAPE o seu parceiro. Consulte-nos.
olá
ResponderEliminarpermita-me discordar pois a suspensão 2:1 pode ser usada com cinta ou com cabo de aço. As diferenças entre ambos os sistemas são várias mas não tem nada a ver com economia de energia.
cumprimentos
jorge mendonça(eletromecanico elevadores)
Boa noite,
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
Em nenhum momento do meu texto referi a suspensão diferencial como exclusiva de cintas ou cabos.
Aliás não falei em suspensão directa, 2:1, 4:1 ou qualquer outra.
Também em nenhum ponto do texto refiro que a suspensão sob a cabina seja a única forma de fazer a suspensão por cintas.
O que é inegável é que elevadores sem arcada e com o peso dos cabos reduzido consomem muto menos energia que os seus equivalentes sem essas características.
De qualquer maneira seria interessantíssimo que nos enviasse textos que pudessem ser publicados neste bloque e que fossem esclarecedores para as pessoas que nos lêem.
Não quer aceitar esse desafio?
Olá de novo
ResponderEliminarContinuo a discordar.A suspensão que abraça a cabina (2:1) pode ser usada com cintas planas ou cabos redondos , portanto ambas dispensam a arcada. O peso das cintas é a mesma dos cabos pois a carga de rotura de ambas é igual ou seja precisam da mesma secção de aço. Posso prestar esclarecimentos a pedido e sugiro a visita ao melhor portal de elevadores que conheço: www.ascensoristas.net
cumprimentos
Jorge
Num elevador com 18 anos, a haver substituição do Quadro de controlo por avaria no variador p.ex, como pode avaliar-se se tb é necessário substituir a máquina / motor de tracção?
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