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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mudanças de óleos nas máquinas dos elevadores eléctricos.

A mudança de óleo nas máquinas dos elevadores eléctricos é uma das situações mais polémicas da relação entre o proprietário do elevador e da EMA que lhe dá assistência técnica.
Se voltarmos ao velho comparativo entre os elevadores e os automóveis qualquer leigo entende que ao fim de x quilómetros o óleo do carro tem de ser mudado. E também compreende que se não o fizer problemas graves podem acontecer ao motor.
No caso das máquinas dos elevadores o proprietário está muito menos sensível a esta manutenção, e compreende mal que tal acção deva ser efectuada no seu equipamento.
Penso que isto se deve ao facto de muito poucos elevadores terem registo do número de manobras efectuadas, e por isso ser sempre subjectivo se o óleo ainda está em bom estado ou não no momento em que se faz a sua substituição.
Entra nesta fase a indicação do fabricante dos óleos que quando os fornece dá indicação que apenas garante as suas qualidades durante um período que normalmente é de 2 anos, afirmando que depois dessa data não assume responsabilidade sobre problemas que possam decorrer nas máquinas em que o mesmo está a ser usado.
Neste cenário a EMA junta o útil ao agradável. Se por um lado deseja que a mudança do óleo seja feita dentro dum prazo aproximado à validade do mesmo, a perspectiva de vir a facturar mais alguma coisa com isso ainda melhora a situação.
Para o dono do elevador existe o dilema de tentar ter o elevador em boas condições, e saber que algumas mudanças vão incidir sobre óleos que ainda estão em perfeitas condições de operacionalidade.
Uma questão que o dono do elevador deve colocar à EMA é de quanto em quanto tempo essa empresa faz as mudanças de óleos em máquinas, semelhantes à sua, que estejam em regime de manutenção completa. E pedir para ver comprovativos desses factos.
Em seguida tentar, mediante o número médio de manobras a que o elevador está sujeito, estabelecer com a EMA uma periodicidade para a mudança do óleo. Dois em dois anos é um bom ponto de partida para máquinas em utilização normal e que não tenham problemas de aquecimento ou fugas.
Estabelecidas essas regras a relação com a EMA vai-se tornar mais salutar e a vida do seu elevador vai estar a ser prolongada.
Não se esqueça de quando lhe propuserem a substituição do óleo, que lhe incluam, pelo menos, a substituição (ou limpeza) do visor, e a lavagem do cárter da máquina. Desta forma o trabalho fica realizado com muita mais qualidade.
Como em tudo, cada caso é um caso. Se necessitar de apoio consulte a HAPE.

4 comentários:

  1. Não concordo com a abordagem feita.
    Mesmo que sendo feita para "não entendidos" deve ser dado um conhecimento mais técnico.
    Os óleos das caixas "redutoras" dos elevadores, não são em nada iguais aos motores dos automóveis.
    São semelhantes as caixas de "velocidades" dos mesmos e todos sabemos com que periodicidade o óleo destas é mudado...
    Para se mudar o óleo de uma caixa redutora de elevador tem que se ter um motivo.
    E quando se tem duvidas sobre o estado do óleo, manda-se analisar, mesmo que informalmente, e só a partir dessa analise se faz a troca, estamos entendidos!

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  2. Quanto só ao óleo fica. ? Nunca trocaram 13 anos. Está em boas condições. A firma só tem feito as preventivas. Agora no fim do ano comunicou que está avisando os clientes. Que vai trocar pistões anéis

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  3. Falaram que agora seria de dois em dois anos ? Depois de13 anos o maquinário está 100 por% ?

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  4. Bom dia
    No prédio onde habito, a Otis enviou uma fatura de 65€ para manutenção e recolha do óleo e que essa é sempre a cargo do cliente. Pergunto se será assim? Já li o novo Dec lei e não entendo dessa maneira.

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