Na última década deu-se uma verdadeira explosão no que se refere à instalação de elevadores em moradias unifamiliares.
Seja por questões de status ou de necessidade, passou a ser normal encarar a montagem de um elevador para serviço de uma moradia.
Em alguns casos esse elevador serve apenas para, quando os fortes declives do terreno assim o obrigam, a facilitar o acesso da garagem, que se situa ao nível da estrada, até ao nível da casa, que está uns metros acima ou abaixo da mesma. Noutros casos trata-se mesmo de facilitar o acesso entre os pisos da moradia, prevendo não só o bem-estar dos moradores, mas também a mobilidade de cadeiras de rodas ou pessoas com dificuldade de locomoção.
Algumas vezes a escolha dos equipamentos que se vão instalar é cuidadosa e acaba por se instalar um elevador com condições técnicas apropriadas à necessidade e segurança dos seus utilizadores, mas a maior parte das vezes isso não acontece.
Vamos imaginar um cenário perfeitamente vulgar. Uma pessoa está sozinha em casa, entra no elevador e, por um motivo qualquer, “dispara” o disjuntor do quadro geral ficando a casa sem energia.
Se for um equipamento preparado para este tipo de utilização, o elevador vai realizar automaticamente uma manobra de aproximação ao piso mais próximo ou (no caso dos hidráulicos) ao piso mais baixo, abrirá a porta e a pessoa estará desencarcerada.
Noutro tipo de equipamento a situação é completamente inversa. Encarcerada dentro da cabina a pessoa irá tentar utilizar a comunicação bidireccional para chamar a assistência. Se o sistema não estiver preparado para funcionar sem alimentação da rede, pode acontecer que a comunicação bidireccional nem sequer dispare.
Mas pode ser que a pessoa consiga usar o seu telemóvel para chamar a assistência. Quando a assistência técnica chegar quem lhe vai abrir a porta de casa, se a pessoa está presa dentro do elevador?
Conheço casos de pessoas que passaram várias horas presas em elevadores de moradias e que só foram resgatadas depois de chegar a casa outro morador.
Por isso há três salvaguardas que são importantes: Primeiro comprar um equipamento que tenha padrões de segurança elevados. Segundo evitar utilizar o elevador quando está sozinho em casa. Terceiro tentar adaptar o seu equipamento com alguns “extras” de segurança.
Esses “extras” serão:
- Sistema de evacuação automático no caso de falta de energia
- Comunicação bidireccional por GSM com alimentação autónoma em caso de falha de energia
- Dispositivo de abertura de porta da residência do interior da cabina do elevador para permitir a entrada de socorro.
Se este texto lhe levantou dúvidas e necessita de ajuda, não hesite em contactar a HAPE. Uma forma fácil é através do nosso email geral.hape@gmail.com
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