Interessa-me neste pequeno texto relevar a extraordinária evolução que a protecção contra o entalamento das pessoas nas portas automáticas dos elevadores conseguiu nos últimos anos.
As portas automáticas de cabina e patamar não são propriamente uma novidade no mundo dos elevadores, mas só há relativamente poucos anos se generalizaram quer devido à evolução tecnológica quer à necessidade do cumprimento da lei.
No início a protecção contra entalamento era garantida apenas por uma célula fotoeléctrica que criava um feixe único de protecção colocado sensivelmente à altura dos joelhos, e que quando é interrompido obriga ao retorno da porta à sua posição de aberta.
Posteriormente foram tornadas vulgares as “barreiras” de luz que alargaram a protecção a toda a altura (ou quase) do vão da porta. Estas “barreiras” são aquelas que mais se aplicam na actualidade.
Mas as barreiras anteriormente referidas são quase pré-históricas em relação àquelas que alguns construtores comercializam para os seus equipamentos de topo. São barreiras tridimensionais que detectam a aproximação dos passageiros e não fecham a porta antes do mesmo estar dentro da cabina.
Aliam as suas virtudes tecnológicas às melhorias de desempenho que também as portas conseguiram adquirir quando passaram a ser munidas de variação de frequência. Como as portas puderam passar a ter diferentes forças para activar a reabertura mediante a posição em que se encontra mo percurso de encerramento, a probabilidade de que alguém se magoe com uma porta fica reduzida praticamente a zero.
Não chegando estas melhorias de segurança dos utentes, ainda se pode juntar a isto um “semáforo” que assinala com uma luz vermelha o início do encerramento da porta e que fica verde enquanto a mesma está aberta. Tudo isto ainda com um sinal sonoro de alarme de fecho de porta, muito útil para utilizadores invisuais.
Se a segurança é uma preocupação para si, porque não consulta a HAPE para o ajudar a melhorar os seus equipamentos?
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